“Todas as coisas não comunicadas, que não foram nunca confiadas a ninguém, deixam de existir, pois não há para elas lugar permanente na realidade” Vera S. Telles.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
A cidadania comunicativa na prática radiofônica do Movimento Sem Terra
Resumo
Este artigo busca investigar as especificidades de construção e exercício da noção de cidadania comunicativa a partir da prática radiofônica do Movimento Sem Terra (MST). O corpus empírico delimita-se no discurso de lideranças nacionais do MST sobre o ‘fazer rádio’ e na experiência da Rádio Terra Livre FM, emissora protagonizada por agricultores assentados na região Oeste de Santa Catarina. Realiza a fundamentação da noção de cidadania comunicativa e identifica-a, a partir da prática radiofônica do MST, nos complexos níveis de participação - que vão desde o ‘dar voz ao sem voz’ até os processos mais orgânicos e ampliados, como a atuação dos assentados na gestão e no desenvolvimento de políticas comunicacionais - no acesso à tecnologia, nas negociações políticas internas, nas estratégias e resistências à hegemonia político-midiática local, que sinalizam indícios de uma cultura democrática.
Palavras-Chave: Cidadania comunicativa; Rádio; Movimento Sem Terra
Versão completa: Revista Rádio-leituras
http://radioleituras.files.wordpress.com/2010/12/radioleituras41.pdf
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