“Todas as coisas não comunicadas, que não foram nunca confiadas a ninguém, deixam de existir, pois não há para elas lugar permanente na realidade” Vera S. Telles.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Conhecer a diversidade
Estabelecer uma relação dialógica com a diversidade é um desafio para pesquisas, teorias ou sistemas de saber. Pretendemos conhecer o que está distante e obscuro, mas na verdade há sempre uma parcela de inquietação inicial, de simpatia, de proximidade com esse desconhecido. Há, portanto, um indício ou breve noção do que colocamos no caminho do que deve ser conhecido. Essas preferências, recortes, isto ou aquilo, são posicionamentos orientados por nossos valores intersubjetivos, que se constituem na individualidade cognitivista, mas, sobretudo, na interelação com o Outro, seja ele objeto, indivíduo ou fenômeno.
Quer dizer, buscamos conhecer o desconhecido, mas que de antemão pressupõe algum tipo de curiosidade ou conhecimento. Conhecemos o que nos interessa ou o que nos é simbólico? O diabólico, o que separa ou não nos aproxima é execrado e sem sentido. Implanta-se ai o problema do conhecimento sobre o diverso; sobre o diferente. Aquilo que não conhecemos não é conhecimento? A diversidade é o desafio que movimenta ou que paralisa a busca por conhecimento?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário