terça-feira, 23 de outubro de 2007

Reflexões sobre um “Novo” Erval Velho!


Amigo leitor, amiga leitora!
Pois é minha gente, a vida nos ensina através do tempo e este mesmo tempo nos faz viver e pensar e pensar!!!
Gostaria de começar este artigo relembrando a música de Cássia Eller: "Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre sem saber que o pra sempre, sempre acaba?”
Chego à conclusão de que quase tudo possui a sua finitude, o seu fim. Como afirmava o Filósofo Heráclito, há mais de 2500 anos atrás: tudo muda e nada é eterno, não podemos tomar banho duas vezes no mesmo rio, pois no segundo banho a primeira água já passou e você jamais será o mesmo.
Tudo está se renovando em cada momento. Conforme sugere o título, algo de significativo deve ter mudado para alguma realidade. Por isso, Lulu Santos canta para Erval Velho: "Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia".
Gostaria de sugerir, ao menos neste artigo, que de hoje em diante “Erval Velho” fosse chamado de “Erval Novo”. Afinal muito tem mudado por lá... Não somente o teor das conversas nos salões de beleza e nas rodas de chimarrão, mas principalmente no que diz respeito à estrutura e cultura política local.
Uma nova consciência social está encontrando espaço nas mentes e no coração dos “ervalhenses”. Como já havia escrito em artigo anterior, um novo jeito de fazer política está se evidenciando, rompendo preconceitos e estruturas que antes eram consideradas “normais e corretas”, mas que no fundo, serviam apenas para uma aristocracia seleta e nada popular.
Porém, para algumas regras há exceções. Não se torna possível findar os sonhos ou a vitalidade do imaginário coletivo. Bem que tentaram, mas esta chama não se apaga com qualquer vento. A infinitude do Fernando é fato, está por aí! Ele agora está na corredeira desta existência e suas pegadas tornam-se indeléveis no chão do cotidiano “ervalhense”. O município de “Erval Novo” recebe de volta mais um cidadão, ou melhor, um “conterrâneo”, aquele que possui a existência junto a terra e que fora dela não existiria sentido para ambos.
Podemos afirmar, que independente das tramitações, finitudes e negociações realizadas nos “porões” da dita “justiça politiqueira”, o Fernando continuará imortalizado na dinâmica histórica de sua terra como sendo um grande e vivo reformista, idealizador de uma sociedade melhor e mais justa.
O ervalhense Fernando é um mundo de possibilidades para a sua terra, sendo que, a força popular é o que poderá tornar ainda mais fecunda esta semente.
A distância que o separou de sua terra juntamente com o seu retorno, serviram como uma picada de abelha, capaz de acordar esperanças adormecidas e horizontes já esquecidos por muitos cidadãos.
Mais uma vez comprovo que o verdadeiro político é aquele que detém a arte de despertar os sonhos e os sentimentos de um povo, mesmo estando ele por perto ou não.
Essa é a característica dos verdadeiros líderes, onde para eles, o tempo e o espaço não são limites, mas sim, pequenos degraus que lhes conferem mais força e visibilidade. A vitalidade de um líder é imanente, vem de dentro, ao contrário dos que buscam o poder para si, comprando os olhares e reconhecimentos de fora.
Enfim, alegremos-nos por em nossa região algo de novo e significativo estar acontecendo. De mesmices e normalidades estamos cheios. Parabéns cidadãos de “Erval Novo”, terra onde efetivamente a esperança vence o medo!