“Todas as coisas não comunicadas, que não foram nunca confiadas a ninguém, deixam de existir, pois não há para elas lugar permanente na realidade” Vera S. Telles.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Marx é sempre capital !!!!
E quanto mais aumentam a competitividade e concorrência intercapitais, mais nefastas são suas conseqüências, das quais duas são particularmente graves: a destruição e/ou precarização, sem paralelos em toda a era moderna, da força humana que trabalha e a degradação crescente do meio ambiente, na relação metabólica entre homem, tecnologia e natureza, conduzida pela lógica societal subordinada aos parâmetros do capital e do sistema produtor de mercadorias.
Expansionista, destrutivo e, no limite, incontrolável, o capital assume cada vez mais a forma de uma crise endêmica, crônica e permanente, com a irresolubilidade de sua crise estrutural fazendo emergir, na sua linha de tendência já visível, o espectro da destruição global da humanidade, sendo que a única forma de evitá-la é colocar em pauta a atualidade histórica da alternativa societal socialista. Os episódios ocorridos em 11 de setembro e seus desdobramentos são exemplares dessa tendência destrutiva.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
É NATAL: Tempo de irmos além ...
E o Natal vai chegando... Primeiro, foi-se achegando... Em noite fria.. de porta em porta. Cada uma delas bem fechada...
A hora chegou... Choramingando logo veio. Com ou sem parteira um estábulo prontamente lhe acolheu...
Surgiu dos pobres e por jumentos, ovelhas e bois foi aquecido...
Na humildade do chão batido e aos olhos dos que lutam com esperança foi se fazendo..
E ainda hoje...
Nos corações dos que tem fome de pão e de justiça...
Nos semblantes queimados de sol...
Nas mãos calejadas e exploradas...
Nas mentes cansadas e esperançosas, continua se fazendo..
É Nestes que sua manisfetação é plena. É neles que continua renascendo...
Que o natal promova a inquietação e nos liberte de algumas amarras para que assim possamos trilhar o caminho rumo àqueles que querem ao menos sobreviver; ao encontro daqueles que gritam e mesmo assim não são ouvidos; aos que querem amar e não são compreendidos...
Sejamos luz e doação... Juntos vamos além !!! Bom natal
domingo, 14 de dezembro de 2008
A socialização como lugar para se pensar o sujeito!
Resumo
O presente artigo realiza um contraponto entre modernidade e pós-modernidade, problematizando a concepção de ciência moderna bem como o seu posicionamento epistêmico mediante o sujeito e a realidade. A partir dessa problematização, procura-se tencionar as lógicas identitárias e de sociabilidade tendo como pano de fundo a concepção pós-moderna enquanto fenômeno e paradigma. Busca-se, por essa via, compreender o sujeito tendo como lócus interpretativo a realidade societária a qual ele está imerso e, acima de tudo, evidenciar que é também através do ambiente das “relações” que o mesmo participa da vida e constitui a si mesmo.
Palavras-chave
Sociabilidades, identidade, identificações, modernidade, pós-modernidade.
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Pensar o sujeito pela ótica das “relações” não é abstraí-lo de um processo histórico que até certo ponto o trouxe até aqui, mas sim, relevar as potencialidades do "vir a ser", da criatividade e da autonomização que constituem e orientam o seu viver.
Obviamente, cada vez mais fica difícil pensar `um sem o outro´e que se torna impossível existir um projeto individual ´puro´,sem referencia ao outro, ao social...
Como nos alerta Bauman, “estar inacabado, incompleto subdeterminado é um estado cheio de riscos e ansiedade, mas seu contrário também não traz um prazer pleno, pois fecha antecipadamente o que a liberdade precisa manter aberto.” ...
Versão completa em: j.educom@gmail.com
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