domingo, 27 de maio de 2012

Os sentidos da recepção e o fazer radiofônico em tempos multimídia


Introdução
Este artigo é destinado aos que sintonizam emissoras de rádio e aos que, de alguma forma, atuam no espaço radiofônico. Ou seja, trata-se de um artigo ambicioso, pois quem já não se pegou até mesmo conversando com o rádio, ou ligou para alguma emissora para pedir uma música ou para se atualizar sobre algum acontecimento? Certamente, este artigo tem muito o que dizer, pois o rádio é a única mídia de alcance massivo presente em três grandes períodos históricos: sua solidificação e dispersão tecnológica no período do governo de Getúlio Vargas; massificação, censura e resistência no tempo da ditadura militar; e sua ampliação relativamente democrática, desde a Constituinte de 1988 até os dias atuais, de convergência tecnológica e de transmissão e interação multimídia.
Desse contexto, o presente artigo problematiza, respectivamente, três dimensões: as especificidades técnicas e sociológicas que fazem do rádio um veículo atual e de sucesso; os sentidos da audiência, a partir de depoimentos de ouvintes do município de Abelardo Luz, região oeste catarinense; e o fazer radiofônico em uma realidade cada vez mais multimídia. 

Capítulo de livro, em parceria com os profs da UNOESC-JBA. Edição do obra em andamento.